sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bruxas - sua Origem e História

As primeiras bruxas ou feiticeiras a caminhar sobre a Terra datam da época onde a Atlântida e a Lemúria ainda existiam. A Princesa Seyfried foi uma das últimas rainhas da Atlântida antes de sua destruição, e era conhecida como uma das mais poderosas feiticeiras de todos os tempos. Após a queda da Atlântida, nas civilizações que se seguiram após o Dilúvio, as mulheres não ocupavam muitos cargos de conselheiras ou sábias, deixando este papel exclusivamente para os homens. As poucas bruxas conhecidas estavam associadas aos templos da fertilidade, dos prazeres e das deusas do amor como Astarte, Vênus e Ishtar.

Durante muito tempo as bruxas foram temidas e caçadas pela inquisição, por causa do mistério que transmitiam.



A definição do que é exatamente uma bruxa pode variar muito, dependendo do período histórico que quisermos analisar, aparentemente estavam dividida em duas categorias:

As Jovens, possuíam o charme mágico e conheciam as poções e elixires capazes de seduzir qualquer homem;


As Velhas, eram bastante temidas por causa de suas terríveis maldições;




As mais poderosas eram filhas de deuses e mortais, ou mulheres abençoadas com o dom da profecia e da clarividência.
Muitas bruxas viviam em locais afastados da comunidade, chamados por muitos de Oráculos.

Deus Baco
O deus romano do vinho

Existia naquela época um grupo de feiticeiras muito poderoso, adoradoras do deus Baco. Estas jovens eram conhecidas como Meneades, ou Sacerdotisas. Estas bruxas eram iniciadas nas artes mágicas muito cedo, e coordenavam as festas em honra ao deus Baco (chamadas Bacanais). Com a queda das antigas religiões no século III, as Meneades passaram a ser perseguidas pelas Igrejas; os templos de Astarte (deusa prostituta da Babilônia) foram destruídos e o estudo da feitiçaria tornar-se-ia um crime passível de morte na fogueira. Com a perseguição religiosa, as Meneades tiveram de se dividir ou se esconder, para não acabarem morrendo por causa da fúria dos religiosos.




Muitas pequenas ordens surgiram, como as bruxas celtas, as Brujas espanholas, as Adoradoras de Luvithy (descendentes das terríveis Fúrias da mitologia grega) e outras. A Inquisição e os Cavaleiros Templários perseguiram e exterminaram grande parte das bruxas européias, destruindo seus Covens e queimando seus grimórios e bibliotecas. Poucas ordens sobreviveram à Idade das Trevas, e as que sobreviveram estavam profundamente alteradas. Com o Renascimento, o papel da mulher continuou relegado a um segundo plano, e quase não se tem notícia de estudiosas ou sábias na Itália ou Espanha, deixando as velhas como conselheiras ou sábias conhecedoras de poções e elixires de cura.


Na Inglaterra e França, as velhas tornaram-se responsáveis pelos Contos de Fadas, ditos às pequenas crianças para entretê-las. O mito da Bruxa sobreviveu à gerações, e chega aos dias de hoje quase intocado, principalmente no leste europeu e países com grandes florestas densas e perigosas, capazes de esconder forças que os mortais não conseguem entender.